O homem de biscoito de gengibre e a lição de Deus

homem de biscoito de gengibre

O biscoito de gengibre ganha vida e foge, mas ao ser enganado por uma raposa, aprende que o verdadeiro propósito é compartilhar e servir aos outros com amor.

Era uma vez, em uma pequena aldeia, uma bondosa mulher chamada Ana. Ela amava cozinhar e decidiu assar um delicioso biscoito de gengibre em forma de um homenzinho. Enquanto o biscoito assava no forno, Ana cantava louvores a Deus, agradecendo pelo alimento que Ele lhe dava.

Quando abriu o forno para tirá-lo, algo incrível aconteceu: o biscoito de gengibre criou vida! Ele pulou da assadeira e saiu correndo porta afora. Ana e seu marido, Elias, correram atrás dele, exclamando:

— Volte, homenzinho de biscoito! Fizemos você para trazer alegria e alimentar quem precisa!

Mas o biscoito de gengibre correu ainda mais rápido e gritou:

— Corra, corra o mais rápido que puder! Vocês não podem me pegar, eu sou o homem de biscoito de gengibre!

Ele correu pelos campos e encontrou um grupo de pastores cuidando de suas ovelhas.

— Que cheiro delicioso! Podemos comê-lo? — perguntaram os pastores.

Mas o homem de biscoito de gengibre apenas riu e continuou correndo:

— Corra, corra o mais rápido que puder! Vocês não podem me pegar, eu sou o homem de biscoito de gengibre!

Mais adiante, encontrou um fazendeiro lavrando a terra.

— Pequeno biscoito, pare! Estou cansado do trabalho e adoraria um lanche! — disse o fazendeiro.

Mas o biscoito não parou e respondeu:

— Corra, corra o mais rápido que puder! Você não pode me pegar, eu sou o homem de biscoito de gengibre!

Ele correu tanto que chegou à beira de um grande rio. O biscoito de gengibre olhou para a água e ficou preocupado, pois sabia que se tentasse atravessar, se desmancharia. Foi então que uma raposa apareceu e disse com um sorriso:

— Homem de biscoito de gengibre, posso ajudá-lo a atravessar! Suba nas minhas costas, e eu o levarei para o outro lado.

O biscoito hesitou.

— Você não vai me comer? — perguntou desconfiado.

— Claro que não! Quero apenas ajudar — respondeu a raposa com um tom gentil.

Sem ter outra opção, o biscoito de gengibre subiu nas costas da raposa, que começou a nadar. Mas, conforme a água ficava mais profunda, a raposa disse:

— Você é muito pesado! Suba na minha cabeça!

O biscoito obedeceu. Pouco depois, a raposa disse:

— Ainda está difícil! Suba no meu focinho!

Quando chegaram ao meio do rio, a raposa lançou o biscoito para o alto e tentou devorá-lo. Naquele momento, o biscoito de gengibre percebeu que tinha sido enganado. Enquanto caía, lembrou-se das palavras que Ana sempre dizia:

— O orgulho vai antes da destruição, e a altivez de espírito precede a queda. (Provérbios 16:18)

Então, antes de ser engolido pela raposa, o biscoito de gengibre disse:

— Fui feito para trazer alegria e compartilhar, mas fui egoísta e fugi do propósito para o qual fui criado. Se pudesse voltar atrás, usaria minha vida para alimentar os famintos.

E assim, o homem de biscoito de gengibre aprendeu sua lição.

Desde aquele dia, Ana continuou assando biscoitos de gengibre, mas agora ensinava as crianças da aldeia que o verdadeiro propósito de cada um não é fugir e viver para si mesmo, mas compartilhar amor e servir ao próximo, assim como Deus nos ensina.

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